01/11/2013 - LITORAL NORTE - Jornal Imprensa Livre
Fila em frente à Caixa Econômica Federal, em São Sebastião, durante ausência do sistema, conforme aviso colado na porta
Mara Cirino
As cidades do Litoral Norte amanheceram ontem sem comunicação após rompimento de um cabo de fibra ótica na altura do KM 52 da rodovia Nova Tamoios, em Paraibuna. Segundo informações do Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), responsável pela duplicação da estrada, o acidente foi provocado acidentalmente por um equipamento usado na obra. “A companhia lamenta os transtornos causados aos usuários da operadora”, disse o Dersa em nota.
Era ainda de madrugada quando o cabo foi atingido deixando usuários dos sistemas de telefonia da Telefônica/Vivo (Speddy e fixo), da TIM, OI e Claro sem nenhum tipo de sinal.
Conforme a Telefônica/Vivo a partir das 5h09 os usuários dos serviços de telefonia fixa e móvel dos clientes de Caraguatatuba, Ubatuba e São Sebastião encontraram dificuldades na conexão devido a rompimento de cabo de fibra óptica, causado pelo acidente. “A empresa mobilizou suas equipes técnicas para solucionar o problema no menor prazo possível”. O serviço foi restabelecido por volta das 12h10
Já a TIM confirmou que também teve problemas em relação ao DDD 12 em função do problema na rodovia e que falha impactou os serviços de Dados e Ligações para fixo, devido ao rompimento de uma fibra óptica do provedor Telefônica.
Fila
O que não faltaram foram reclamações em torno da interrupção do serviço, de pessoas que dependem de Internet e não puderam trabalhar ou acessar os dados durante a manhã. Auto-escola que não pode atender alunos, pagamentos que não puderam ser efetivados porque os sistemas bancários ficaram sem sistema foram alguns dos problemas detectados. O motorista Gerson de Jesus, morador de São Sebastião, precisou fazer uma pausa do serviço para ir ao banco e esperou mais de duas horas do lado de fora da agência e até 12h30 não havia sido atendido. “Cheguei aqui às 10h e informaram que voltaria a funcionar por volta de 11h30. Já passa do meio dia e nada”, desabafa.
O caiçara afirma que um funcionário do banco teria informado que estavam sem sistema devido um problema do provedor da Vivo e que não teriam como resolver o problema.
“Eles trabalham com um sistema, mas deveriam ter um plano de contingência para não paralisar o serviço. Muitas mães com crianças pequenas, cadeirantes e idosos vieram de longe e passaram o dia todo aqui em frente”, completa.
Foto: Jessyca Biazzini/IL
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